Em qual das muitas estrelas das muitas galáxias ele estará agora? Talvez as mesmas que brilhavam em seus olhos naquela tarde de céu estrelado. Quem sabe as que saíam de seu peito e brilhavam a rua enquanto planetas dançavam a seu redor ignorando a fila de carros que se formava. Fizeram de suas buzinas infernais, a mais bela canção silenciosa. A dança planetária o escondeu para sempre. Procuro e não acho. Viajo à sua galáxia e não o encontro. Ele não quis me ver naquela noite de sol azul. Encontro marcado. Desencontro consumado. Fiquei esperando na outra ponta do céu.
Tantos anos depois, nada sobrou, a não ser as estrelas que recolhi após sua passagem e colei no teto do meu quarto.
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